quinta-feira, 7 de abril de 2011

Realengo

Infelizmente o dia do jornalista foi marcado por uma grande tragédia:

- Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos atirou em vários alunos da escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Esse terror resultou nas mortes de:
1- Karine Chagas de Oliveira, 14 anos
2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos
5- Larissa dos Santos Atanázio, (aguardando documento)
6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
7- Luiza Paula da Silveira, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos
9- Géssica Guedes Pereira (aguardando documento)
10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos
11- menina não identificada - aguardando identificação de familiares

E ainda existem as outras vítimas físicas e psicológicas deste caso. -

Com essa notícia me surgem perguntas: Até que ponto a inversão de valores nos trará tantas decepções? Até quando a educação familiar e escolar nos faltará nos momentos mais decisivos?

Temo que esse caso seja mais um. Assim como são os casos de pedofilias, de maus tratos...
Hoje essas crianças tem nomes, mas amanhã elas serão números, serão parte de uma estatística da violência a qual estamos sendo expostos diariamente. Na leitura da carta não podemos identificar o quê levou ao assassino um ato tão bárbare, se é que existe explicação seja em qual caso de se tirar uma vida de alguém.
Sei que no momento da raiva, do desespero, algumas pessoas chegam realmente ao extremo de matar alguém. Este Wellington também esteve numa sala de aula, como números, alunos que devem ser 'estudos' não como mais um na lista da chamada.
É de se imaginar que seu comportamento não fosse condizente com o comportamento de outros alunos de sua classe: talvez se a educação estive preocupada em formar cidadãos e não em mostrar na campanha política uma estatística cada vez maior de alunos aprovados. Aprovados em quê? Para vida? Desrespeitando o direito de ir e vir do outro?
Sinto pelas vidas e ser humanos atingidos com tal feito e por tantos outros que hoje são só estatísticas. Eles podem ser números para uns mas eu prefiro pensar: são humanos, com sonhos, desejos que foram interrompidos, e que talvez tivessem no futuro um trabalho de humanização tão escasso em nossa sociedade. O que mais me deixa triste é saber que ainda existirão vítimas dessa violência que tanto nos assombra.

2 comentários:

Mari Marques disse...

foi tudo mesmo uma grande infelicidade!
:(

Mari Marques disse...

ah amiga, tenho estado um pote de limão azedo com ovo podre.
Minha impaciência,minhas tristezas, meus desesperos e meus maus humores só crescem.
Você não merece conviver com alguém tão insuportável assim!rs
Conto os dias pra acabar com esse mestrado e voltar a ser pelo menos, a pessoa de antes.
Estou cansada disso tudo.
Obrigada pelo carinho de sempre!
:D
saudades